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sábado, 2 de maio de 2009

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Novembro/2010




Entrevista de Carla Cecato para o Camara Record 2009







Paulino Rosa entrevista Alexandre Frota para o programa "Na Balada" 29/12/2008






Entrevista UOL 2008





Entrevista Revista "Quem" Junho 2008




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Entrevista para o site : Isto é gente de 14/01/2002

“Sou um cara carente”

O bad boy da Casa dos Artistas conta por que se casou seis vezes e se diz amigo da ex-mulher Cláudia Raia, apesar do ciúme de Edson Celulari

Edwin Paladino

Alexandre Frota, 38 anos, ainda colhe os frutos do sucesso de Casa dos Artistas. O ator e dublê de empresário ataca de garoto-propaganda de loja de eletrodomésticos, escritor, apresentador de programa de rádio e espera obter um contrato com o SBT. Este mês, ao lado de Supla, grava um comercial para a rede Ponto Frio. Também começa a escrever o livro Do Outro Lado do Muro, sob supervisão do jornalista João Henrique Schiller, que assinou a biografia da cantora Vanusa e o livro Na Banheira com Luiza, da modelo Luiza Ambiel. “Vou contar tudo o que os editores do SBT vetaram no programa”, adianta. No dia 20, conversa com Silvio Santos sobre sua contratação. “Talvez faça novelas e programas especiais.” Em 16 anos de carreira, fez 12 novelas, 8 peças e dois filmes. Longe da Globo desde 2000, quando participou de Malhação, Frota continua amigo de estrelas da emissora. Maurício Mattar, Deborah Secco e Roberto Bataglin o visitaram no réveillon, em Arraial do Cabo, no Rio. Taiguara, que ficou amigo de Frota na Casa, também apareceu. “Aluguei até um barco para eles”, conta o bad boy de 108 kg e músculos cultivados com natação, musculação, corrida e jiu-jítsu.

Bárbara Paz mereceu vencer a Casa dos Artistas?

Mereceu. Penso na garota, bicho, que sofreu um acidente, acabou com o rosto e vive em conflito, perdeu a mãe. Ela entrou sem R$ 200 para o aluguel. O T-Bronx (Taiguara) também tem uma história de quem poderia ganhar. O resto, compadre? Era sorte. Mastronelli desfila para cima e para baixo de picape, vestido de Rick Martin, sacou? Nana Gouvêa tem apartamento no Rio, é madrinha de bateria. Mateus faz novela, produz peça e queria quitar o apartamento. Supla queria comprar equipamento pra banda e dar um carro para o pai. Mari Alexandre queria pagar a faculdade das sobrinhas. Núbia, p., é dona de boi e vaca, é vaqueira, tem rodeio. Queria comprar mais bois. A Núbia fez o papel de vilã e eu a fritei. Alessandra Iscatena saiu do Gugu, dançava o pintinho amarelinho, ia virar cantora, apresentadora. E eu, pode ser demagogia, queria ajudar os outros, fazer essa parada.

O que faria com os R$ 300 mil?

R$ 50 mil iriam para Wallace Araújo, um menino com problemas cardio-respiratórios que eu ajudo. Os outros R$ 250 mil iriam para instituições de caridade em 25 cheques de R$ 10 mil. É uma bandeira minha, ninguém é obrigado a agir como eu.

Quem era mascarado na Casa?

Todo mundo tinha máscara. Ou você acha que o Supla era aquele príncipe que apareceu? Não é. Ele jogou do jeito dele. Ou você acha que Supla, Bárbara e Patrícia votaram na mesma pessoa porque Deus quis, pô? Tinha as facções. Núbia, Nana, Taiguara e Mari outra facção. E Alexandre, Mateus e Mastronelli outra. Eu transitava em todas, entendeu? Liderei a movimentação, todo mundo viu, meu irmão! Fiquei como xerife da Casa, atingi os objetivos do Silvio. Fiz meu papel com coerência e perfeição. Tanto que cheguei à final. Fui odiado e amado, sem meio termo, porque era eu quem inflamava o programa. Meio que dirigi todo mundo, porque ninguém tinha experiência com tevê. Mas digo uma coisa: é f. viver comigo, sou chato, exigente. Mas fui sincero, ousado, irreverente, dinâmico, exclusivo, impaciente, ansioso, malvado, casca grossa. Fui salvador da pátria quando neguinho perdeu a cabeça, entendeu?

E o mais chato?

Tinha muita mulher esquisita, muita frescura. Elas tinham de enxergar aquilo como um jogo e não ficar com tanta babaquice, chorando. Uma coisa que eu nunca faria era namorar a Mari Alexandre, cara. Pô, ela tem aquele peito, aquela bunda, mas é muito difícil, entendeu? Imagina casar com uma mulher que chora o dia todo? E quando fala, é com a voz trêmula. O dia que a chamei de pata, era para ela embarcar na viagem e responder: “Pata é o cacete”. Ela tinha que incendiar o programa. Não gostei da Núbia. Pô, mulher com sobrancelha levantada está pronta para dar o bote (levanta a sobrancelha direita imitando a modelo). E também porque ela quis me peitar. Quis montar o PCC e eu era CV. Tomou um rodo. Ela foi para o pavilhão 4, mas eu estava no 9, entendeu?

O que realmente aconteceu entre você e a Patrícia Coelho?

Olha só, velho, cada semana eu procurei fazer um evento. Criei o Silvio Melo, que virou capa de jornal, tomei banho nu, tinha que inflamar a história. Mas foram saindo os personagens e acabando as situações. Fui de Camicase, meu irmão, e incendiei a coisa na cama. Combinamos tudo.

Não acha que expôs sua mulher a uma situação delicada?

Pensei se machucaria a Dani. Mas ela me conhece e sabe que fiz tudo aquilo para incendiar, entendeu? Ela sabe que eu produzo fogo. Sei que é difícil uma mulher ver aquela cena, mas ela já disse que é bom ser minha mulher.

A Patrícia gostou de você?

Cara, a Patrícia ficou apaixonada por mim. Falei pra ela que ela estava embarcando numa viagem sem volta e também que sou um cara de uma mulher só. Sou 100% Daniela Freitas.

Quais são seus planos agora?

Procurei um escritor. Vou contar toda a história na minha visão. O livro chama-se Do Outro Lado do Muro. Vou ajudar o garoto Wallace, já dei geladeira e máquina de lavar para a família dele. Também vou fazer um programa na rádio Transamérica que vai se chamar Confusão e Música. Vou levar gente para discutir tudo, com música como Red Hot Chilli Peppers, Tijuana, Offspring. Vai ser semanal e estréia depois do Carnaval. Penso ainda num programa chamado Treta Show, que fizemos na Casa mas foi vetado pelo SBT. Eu e o Supla apresentávamos. Um exemplo: Frota, o que você acha da Aracy de Almeida? Acho que é a reencarnação da Marlene Mattos. E por aí vai, sacou?

Você começou como galã da Globo e agora briga por próteses de silicone, com dançarinas do funk. Não teme terminar como rei da baixaria?

Onde está a baixaria? A história do silicone foi um episódio, tanto que as dançarinas sumiram. Quando participei de Malhação, em 2000, fui o protagonista, o galã. Não tem isso de rei da baixaria, entendeu?

Ajudar pessoas não contradiz sua fama de bad boy?

Não muda minha história. Bad Boy é uma marca de roupa e um personagem do Alexandre Frota, entendeu? Mas é um personagem que me toca, é rodo geral o tempo todo. Vivo desse personagem, bicho!

Posar nu para uma revista gay alimenta esse personagem?

Sim. A revista foi muito vendida entre gays e mulheres. Vendeu quase 80 mil edições. Falaram que eu era gay. Isso sempre rolou. Artista que se dá bem é viado, pô! Não me incomodo. Quem tem que saber isso é a Daniela. Tenho vários amigos homossexuais, não é doença, cada um faz o que quer, da maneira que quiser e isso não me afeta. Já me convidaram para posar de novo e estou pensando no assunto.

Você se casou seis vezes. Porquê?

Sou um cara carente e quero sempre ter alguém.

É carência emocional ou sente falta de sexo?

Não é carência sexual, não. Gosto de estar sempre acompanhado, de me entrosar com a pessoa com que estou. Sou o cara mais anticasamento, mas fui o que mais casou entre meus amigos. Alguns terminaram porque era muito jovem, queria viver outras experiências. A Dani me pegou quando eu tirei o pé do acelerador. Em dois anos juntos, só brigamos duas vezes. Ela é a mais especial. Se ela me pegasse há seis anos atrás, não ia agüentar.

É amigo das suas ex-mulheres, Cláudia Raia, por exemplo?

Sou amigo de todas. Sou amicíssimo da Cláudia. Nos falamos sempre. Quando ela estava em São Paulo, com a peça O Beijo da Mulher Aranha, conversamos. Só não falo mais com ela por causa do (Edson) Celulari.

Você e o Celulari já brigaram?

Ele é ciumento. Sei porque ela me falou, quando fui visitá-la no camarim da peça, ano passado. Fui lá cumprimentar e ela disse que o Edson não podia saber da minha visita porque tem ciúme de mim. Nunca cruzei com ele em festas ou estúdios de tevê. Mas se ele demonstrar ciúme numa festa, ficar p. comigo, vou chegar junto e aquele olho verde dele, cara, vai ficar vermelho. Ele pode roer o dedo, ficar igual ao Lula, mas ele vai ficar quieto, sorrindo para mim, entendeu?

Você tem um filho. Como é a relação com ele e com a mãe?

Registrei meu filho, Maian Lima Frota, de dois anos, no nascimento. Quando a mãe, a Samantha, me ligou e disse que ia ter um filho meu, não consegui embarcar na história de ser pai e me preocupar com uma criança, entendeu? Foi muito rápido. Ela fez a mídia toda, foi no Ratinho. Mas não estamos brigados. Falo todo mês com ela. Pago pensão, resolvi a história, deixei a mãe tranqüila. A última vez que o vi foi no meio do ano passado.

Acha que seu filho cobrará sua ausência mais tarde?

Vou me aproximar quando ele estiver maior, para levar um papo franco, contar minha história, o que aconteceu, entendeu? Quando ele estiver grande vai compreender melhor.

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